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Análise: Flamengo vence a Taça Guanabara em um jogo repleto de simbolismo e conquista título simbólico

  • Valdivina Santos
  • 23 de fev.
  • 3 min de leitura


Guanabara

Flamengo atropela Maricá e conquista a Taça Guanabara com goleada de 5 a 0, reafirmando seu domínio no Carioca

Após a goleada de 5 a 0 aplicada sobre o Maricá na noite de sábado, no Maracanã, o Flamengo se consolidou como o grande vencedor da Taça Guanabara 2025, dominando a competição de forma absoluta. A frase do goleiro Dida, do Maricá, resume o que foi a partida: "não é uma sensação, é uma absoluta certeza", refletindo o amplo domínio do Rubro-Negro, que, desde a volta de seus principais jogadores após a fase inicial, disputada com a equipe B, não deu chances aos adversários. Foram seis vitórias e um empate nas últimas rodadas, com 17 gols marcados e nenhuma vez a rede balançando contra, comprovando o imenso poderio da equipe comandada por Filipe Luís.

Com o título conquistado, o Flamengo agora soma 25 Taças Guanabara em sua galeria, consolidando-se como o maior vencedor da história da competição. O segundo colocado, o Vasco, possui 13 conquistas. Embora o torneio tenha perdido relevância esportiva ao longo dos anos, o simbolismo desse título ressurge entre os torcedores rubro-negros. O futebol demonstrado pela equipe de Filipe Luís traz à tona o saudosismo de 2019, quando o Flamengo encantou o Brasil sob a liderança de Jorge Jesus. Para os fãs, a comparação entre o futebol praticado hoje e o que levou à conquista histórica daquele ano é inevitável, gerando novas esperanças e uma visão de que o time está no caminho certo.

A goleada contra o Maricá, embora simbólica, não se resume a um simples placar elástico contra um time estreante na elite do Carioca. Ao contrário, trata-se de uma análise geral do que foi a campanha do Flamengo na Taça Guanabara. Mesmo em jogos com mudanças no elenco, como nas rodadas iniciais, e até mesmo poupando jogadores, a equipe do Flamengo se mostrou imbatível. A única exceção foi o clássico contra o Fluminense, quando o Flamengo dominou a posse de bola e o campo, mas não conseguiu refletir esse domínio em chances reais de gol, esbarrando na defesa compacta do Tricolor.

Voltando ao jogo contra o Maricá, a partida foi um verdadeiro treino para o Flamengo. Mesmo com alguns desfalques importantes, como o lateral-esquerdo titular Léo Pereira, improvisado na posição, o time manteve sua superioridade em todos os aspectos do jogo. Com a ausência de Wesley e De la Cruz (que ficou de fora devido a um corte no pé), e ainda com Cebolinha saindo lesionado no primeiro tempo, o Flamengo não fez força para vencer. A superioridade estatística é clara: 67% de posse de bola contra 33% do Maricá, 20 finalizações contra 4, e 10 chances claras de gol contra apenas uma do time adversário – uma cabeçada de Felipe Carvalho aos 28 minutos do segundo tempo.

Desde o início da partida, o Flamengo se impôs. Com apenas seis minutos, Varela fez uma jogada pela linha de fundo e cruzou para Arrascaeta, que chegou batendo de primeira e carimbou o travessão. Aos 10 minutos, Plata recebeu um passe de Bruno Henrique dentro da área e, apesar de ter o ângulo para finalizar, preferiu passar para o meio, mas ninguém apareceu para concluir. A insistência continuou, e aos 16 minutos, uma cobrança ensaiada de escanteio resultou em um gol de Gerson, que finalizou colocado e abriu o placar.

O Flamengo seguiu pressionando, criando mais oportunidades. Aos 23 minutos, em um contra-ataque rápido, Bruno Henrique lançou, Plata fez o corta-luz e Varela apareceu cara a cara com o goleiro, mas parou na boa defesa do arqueiro. No entanto, dois minutos depois, após um bate-rebate na área, a bola sobrou limpa para Léo Ortiz, que apenas empurrou para o gol, ampliando a vantagem.

No segundo tempo, o time manteve o ritmo. Luiz Araújo fez uma jogada brilhante, deixando Bruno Henrique em frente ao goleiro, mas João Victor salvou o gol em cima da linha. Logo em seguida, aos 11 minutos, outro contra-ataque rápido culminou com Arrascaeta pegando uma sobra na entrada da área, com muito espaço, e mandando a bola para o canto, fazendo 3 a 0. Não demorou muito para que Luiz Araújo, novamente inspirado, fosse responsável por um belo gol aos 13 minutos, driblando a defesa e finalizando cruzado para fechar a goleada com um 5 a 0.

A partida contra o Maricá pode ter sido apenas mais uma na caminhada do Flamengo para conquistar a Taça Guanabara, mas foi também um reflexo do futebol envolvente, eficiente e dominante da equipe. Mesmo com algumas dificuldades e mudanças no elenco, o time de Filipe Luís mostrou que está em um nível superior, com um jogo coletivo coeso e um ataque implacável. A vitória não só garantiu o título simbólico da competição, mas também serviu para reforçar o favoritismo do Flamengo no restante da temporada.

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